Em alusão à Campanha Outubro Rosa, que visa a conscientização das mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e colo do útero, a tabeliã substituta do Cartório Xavier de Matos, de Cuiabá, Eliza Santa, homenageou duas colaboradoras que venceram a doença.
Ela teve a iniciativa de produzir um vídeo com os depoimentos de Sandra Souza e Leila Queiroz, que brevemente contaram suas histórias. “O vídeo foi uma forma que encontrei de homenageá-las como amigas e companheiras de trabalho. Elas passaram por momentos difíceis, mas superaram. São duas vencedoras”.
Sandra Souza teve câncer de ovário e, Leila Queiroz, de mama. As duas enalteceram o apoio familiar durante o tratamento.
“Quando se recebe a notícia, a sensação é a de que você começa a murchar. Mas, o Senhor falou no meu ouvido que eu poderia passar por aquilo, que sairia vitoriosa, que estaria me dando força. Me reergui e disse que se era para passar por aquilo, enfrentaria. Tive o apoio de todos meus familiares. Deus colocou pessoas excepcionais na minha vida. A alegria da minha neta, que veio de longe para ficar comigo, tirava aquela dor de cada quimioterapia que eu fazia. Ela me ajudou a passar por aquilo. O amor e o acolhimento são muito importantes”, destacou Sandra Souza.
Por sua vez, Leila Queiroz informou que ficou sabendo que estava com câncer ao tomar banho. “Me toquei e senti um caroço do tamanho de um grão de feijão. No outro dia marquei médico e foi diagnosticado câncer de mama. Foi tremendamente pavoroso receber a notícia. Fui fortalecida através do senhor Jesus porque ele disse que estaria comigo. O momento do tratamento é muito doído porque você vê ali muitas pessoas passando pelo mesmo caso. Também tive apoio da minha família, principalmente da minha cunhada (Eliza Santa), que na época me ajudou muito também raspando sua cabeça. Agradeço a você e ao seu irmão, meu esposo e filhos, os quais estavam ao meu lado 24 horas. Eu louvo a Deus por vocês”.
Leila Queiroz acrescentou que foi necessária a retirada total de uma mama. “Passei por três oncologistas e todos me deram o mesmo diagnóstico. O último que fui me disse que seria necessário retirar totalmente a mama. Fiz o tratamento com ele e retirei a mama em 2016. Coloquei um expansor e, após, a prótese. Não é fácil, mas hoje não me sinto inibida por não ter uma mama. Me sinto bem com a prótese e isso não fez diferença”.
A mensagem que as duas deixam às mulheres que fazem tratamento contra o câncer é para que tenham fé, pois é ela que vai ajudar em todas as situações. “Levante a cabeça e enfrente a enfermidade. Não deixe que ela te diminua, que domine sua mente e corpo. Se toque, faça o autoexame e procure um médico. Não deixe de estar atenta ao seu corpo. Não deixe de se conhecer”.
Confira aqui o vídeo.