É preciso tornar o serviço extrajudicial cada vez mais eficiente, pois a atividade notarial passa por mudanças em decorrência de novas demandas sociais e tecnológicas, afirmou o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins. Ele participou na quinta-feira (2/8) do IX Fórum de Integração Jurídica, no Recife, já na condição de corregedor nacional de Justiça, apesar de só assumir o cargo no próximo dia 28. O objetivo do evento foi discutir as recentes normativas do Conselho Nacional de Justiça com foco em inovações tecnológicas no âmbito dos serviços extrajudiciais.
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“A atuação cartorária, que costumeiramente se limitava intramuros às escriturações e registros em geral, vem mudando acentuadamente, como forma de atender às constantes novas demandas que se multiplicam com bastante velocidade nesse mundo globalizado, em especial no tocante à rede mundial de computadores, que tantas facilidades nos tem proporcionado, evidentemente com o devido controle que se faz premente nos variados atos dessa honrada atividade”, apontou Humberto Martins. |
O ministro destacou ainda a importância do serviço no país e a necessidade de se fazer pública a relevância dos serviços notariais para a sociedade.
“Houve e ainda há recente modernização nas leis. Nas relações trabalhistas, por exemplo, e seus reflexos nessa atividade, é cada vez com maior a eficiência, agilidade e segurança jurídica, mesmo cediços da precariedade que ainda assola grande parte das serventias extrajudiciais nas regiões menos povoadas e mais distantes de nosso imenso país”, disse. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.