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Interação marca primeiro workshop promovido pela Anoreg-MT e Sebrae

10 de outubro de 2020
 

     O primeiro workshop promovido pela Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso (Anoreg-MT) em parceria com o Sebrae-MT, denominado “Atendimento humanizado na era digital”, foi marcado pela interação entre as expositoras Fabianny Strauss e Fabiana Hillerman e os participantes.

     Realizado neste sábado (10 de outubro) de forma online, o evento começou com técnicas de relaxamento, seguido de vídeo sobre os impactos da tecnologia, debate sobre a tecnologia na era digital e atividades. Sobre a era digital, as colaboradoras do Sebrae destacaram que ela envolve “muvuca” (tudo muda muito rápido, volatilidade); “serviço” (componente importante na era digital – conjunto de experiências ao cliente); “agilidade” (ser ágil); e “crescimento exponencial” (tecnológico) e “complexidade” (olhar soluções para os problemas, que não são simples – é o imprevisível, ao contrário do complicado, que é previsível).

     Fabianny Strauss e Fabiana Hillerman informaram que o Fórum Econômico Mundial de 2018 elencou as 10 habilidades para o futuro do trabalho para 2022, sendo: pensamento analítico e inovação; aprendizagem ativa; criatividade; design e programação de tecnologia; pensamento crítico e análise; resolução de problemas complexos; liderança e influencia social; inteligência emocional; raciocínio, resolução de problemas e ideação; e análise e avaliação de sistemas.

   

     Elas destacaram que a tecnologia é essencial, mas o ser humano é o mais importante, pois é ele quem toma decisões, interage com o cliente. Outro ponto importante enaltecido por Fabianny Strauss e Fabiana Hillerman foi a questão da empatia. “O que nos caracteriza como humanos? Nós, humanos, temos a habilidade de nos comunicar, verbal e não verbalmente. A nossa linguagem nos caracteriza como humanos. Falar de linguagem é falar de relação, de diálogo. Tudo o que é diálogo é relacional, de nós com o outro, conosco mesmo, e com o mundo. Temos que considerar a nossa relação. Somos um ser social. A empatia é a mais básica e poderosa via de conexão com a outra pessoa. É saber escutar. Apenas escutar. Mais que se colocar no lugar do outro, é calçar os sapatos dessa outra pessoa, mas não esquecer que os pés continuam sendo os seus, suas crenças. É uma habilidade muito atual. Se a empatia é o exercício de escutar, porque não estamos escutando? Pode ser porque estamos fugindo do conflito e conflito é diferente de violência, faz parte de uma sociedade democrática. A escuta faz parte do processo de aprender a se relacionar com o conflito e isso não significa ser bonzinho com todos”.

     Por fim, expuseram que a empatia deve ser exercitada a todo momento, todos os dias, sugerindo que os notários e registradores olhem os clientes de forma diferente, como gostariam de ser tratados na condição de clientes.