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Entrevista – Marcelo Lima Filho, Presidente da FINNOTAR

29 de março de 2019

 

Entrevista - Marcelo Lima Filho, Presidente da FINNOTAR

 

​Entrevista – Marcelo Lima Filho, Presidente da FINNOTAR

Em entrevista para a CNR, o oficial de cartório destacou a importância dos notários e registradores para a comunidade,

“Sabemos da nossa importância para economia, para a comunidade e sobretudo para o bem-estar do cidadão, mas precisamos melhorar a percepção de valor que a sociedade tem da nossa função”, sugeriu o presidente da Federação Interestadual de Notários e Registradores do Norte e Nordeste (FINNOTAR), Marcelo Lima Filho, em entrevista para a CNR. O oficial, que também esteve presente no Encontro Descentralizado em Recife (PE), ressaltou a importância de eventos como esses para fortalecer os laços de união entre os colegas. Confira a entrevista completa abaixo.  

1 – Qual a importância da atuação da Federação e da Confederação de Notários e Registradores junto aos sindicatos regionais de notários e registradores e aos cartórios?

Marcelo Lima Filho: A atuação da  CNR e das federações tem papel fundamental para a consolidação da representatividade sindical do nosso segmento profissional. Sindicatos bem organizados contribuem substancialmente para o fortalecimento da imagem da nossa atividade junto aos poderes constituídos.

2 – Quais as expectativas em relação a realização do encontro descentralizado ocorrido em Recife? Porque encontros como este são importantes?

Marcelo Lima Filho: O encontro de Recife foi uma ótima oportunidade para fortalecermos os laços de união entre os colegas. Em um estado tão importante não só no contexto regional como nacional, e que dispõe de interlocutores tão qualificados nele atuando.

3 – Na sua opinião, quais são os maiores desafios do segmento notarial e de registro para os próximos anos e o que a CNR pode fazer pelos notários e registradores neste sentido?  

Marcelo Lima FilhoNosso maior desafio é desmistificar a percepção que alguns setores econômicos buscam impelir aos cartórios, de que somos símbolo da burocracia, de alto custo, e pouca eficiência. Sabemos da nossa importância para a economia, para a comunidade e sobretudo para o bem-estar do cidadão, mas precisamos melhorar a percepção de valor que a sociedade tem da nossa função.

4 – Como profissional, o que gostaria que seu sindicato, federação e confederação fizessem pelo segmento? O que espera da Confederação?   

Marcelo Lima FilhoIniciativas democráticas com reuniões descentralizadas, com intercâmbio de informações de natureza não só institucional, como também acadêmica, são um passo relevante. A promoção e fortalecimento institucional dos serviços extrajudiciais perpassam pela aproximação de regiões, de pessoas e da construção de uma agenda convergente.

5 – Como avalia a ampliação da prestação de alguns serviços pelos cartórios, a exemplo da mediação e conciliação? Na sua opinião, os cartórios de Recife já estão preparados?

Marcelo Lima FilhoOs cartórios pernambucanos há muito gozam de boa reputação em virtude da qualidade de seus serviços. Agregar novos serviços a ofertar à comunidade, apenas reforça a já estreita relação de confiança entre delegatários e seus usuários.

6 – Na sua avaliação, quais foram os maiores avanços do segmento nos últimos anos e no que ainda é preciso avançar?

Marcelo Lima FilhoMinha crítica: o grande número de entidades representativas das nossas diversas naturezas, em rápida proliferação por todo Brasil, acenam para a lamentável falta de convergência de interesses e nos fragilizam no aspecto institucional. É preferível termos entidades fortes, embora em número menor, do que uma infinidade de associações, com poucos filiados, dispersando recursos e energia, que poderiam ser concentrados em uma agenda transversal.